Já no café Léo me falou que precisava ir resolver algumas coisas mas não demorava.
- Esteja pronta quando eu voltar, vamos sair. Ele falou com um sorriso de canto
Ele saiu em seu terno cinza. Ali não era mais o Léo simples e descontraído, mas o imponente Leonardo Montenegro. Eu o observei partir, a sua presença deixando um vazio na mesa.
Quando ele saiu, subi para o quarto e me arrumei, com um misto de curiosidade e apreensão. Ele demorou um pouco. Quando chegou, não desceu do carro, apenas pediu para Emma me chamar.
Desci, e a ansiedade tomou conta de mim.
— Onde vamos, Léo? — perguntei.
— Surpresa — ele respondeu, com um sorriso de canto de boca que me fez corar.
Algum tempo na estrada, e lá estávamos nós, na Rue Saint-Honoré. Uma das ruas mais chiques de Paris, cheia de lojas de grife. A ironia da situação me atingiu em cheio. Eu, a fotógrafa órfã, agora estava em uma das ruas mais luxuosas do mundo, com o magnata que se tornou meu marido. E a nossa lua de mel, que antes p