Quando cheguei até ele, ele me tirou do chão em um abraço. A sua força, a sua felicidade, me pegaram de surpresa. O abraço dele, que antes me parecia impessoal, agora era carregado de uma emoção genuína.
'Você me deu sorte', ele sussurrou em meu ouvido, e um arrepio percorreu o meu corpo.
Começaram as fotos e as entrevistas, e lá estava eu, ao lado dele, em meio à multidão de fotógrafos e repórteres. 'Senhor, senhor, senhor', eles chamavam, mas era impossível Léo falar com todos. Ele sorria, acenava, e eu, ali ao seu lado, me sentia uma peça em um tabuleiro de xadrez.
A sua mão na minha cintura, o seu sorriso para as câmeras... tudo me fazia questionar se ele estava realmente feliz ou se era apenas mais uma parte do nosso acordo. A linha entre a realidade e a conveniência parecia se tornar cada vez mais tênue. E eu me sentia cada vez mais presa a um jogo que eu não conseguia mais controlar.
Finalmente conseguimos sair do meio da multidão. No carro, o silêncio era um alívio, e eu me