Capítulo 13

O dia seguinte amanheceu com vento cortante e céu limpo. Tromsø parecia toda feita de gelo lapidado. A luz batia nas superfícies brancas como se o inverno brilhasse por dentro das coisas.

Madeleine acordou antes do despertador.

Fez chá de hibisco, colocou uma playlist instrumental suave e abriu as janelas por alguns minutos, deixando o ar gelado invadir o chalé. Era um costume antigo: ventilar os pensamentos.

Depois de fechar, cobriu as frestas, ajustou o aquecedor e se sentou diante da mesa de trabalho. O desenho do anexo ainda estava lá, ao lado das anotações dos moradores. Pegou o lápis e começou a redesenhar com mais clareza: janelas amplas, bancos internos, um pequeno fogareiro a lenha no centro.

Um lugar pra sentar, ouvir e ficar.

Ela chamou aquilo de Refúgio Compartilhado. Nem disse em voz alta, mas gostou de como soava.

Já no canteiro, os operários se moviam rápido. A estrutura do primeiro andar estava quase finalizada, e os módulos das suítes já podiam ser visualizados no map
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