Estela
A sala da cabana estava aquecida pelo calor da lareira, e o cheiro de chocolate derretido se misturava ao aroma amadeirado do ambiente. Eu estava no colo do Guilherme, com uma manta jogada sobre nossas pernas, enquanto ele segurava o garfinho de fondue com um pedaço de morango na ponta.
— Abre a boca, bonequinha ele disse com aquele tom rouco e cheio de charme que me fazia arrepiar.
Obedeci, rindo baixinho. O sabor doce explodiu na minha boca e, quando um pouco de chocolate escorreu no canto dos meus lábios, ele não perdeu tempo.
Se inclinou lentamente e lambeu com a ponta da língua, os olhos fixos nos meus.
— Não posso desperdiçar nem uma gota de você — murmurou, roçando os lábios nos meus.
Meu coração disparou.
— Isso é injusto sussurrei, completamente entregue. — Você me beija desse jeito e espera que eu continue comendo?
— Quem disse que você vai continuar comendo? — ele devolveu, me puxando ainda mais para o colo, com as mãos deslizando pela minha cintura até alcançar a