Estela
A lareira crepitava suavemente, iluminando nossos corpos entrelaçados no tapete felpudo da sala. Estávamos cobertos apenas por uma manta grossa, com taças de vinho esquecidas ao lado e beijos quentes que pareciam durar uma eternidade.
Era como se o tempo tivesse parado só pra nós dois.
Na manhã seguinte, acordei com o cheiro de café vindo da cozinha. Guilherme estava de avental, preparando um café da manhã improvisado com frutas, pães artesanais e chocolate quente.
— Achei que minha bonequinha merecia café na cama… ou quase ele disse, sorrindo daquele jeito que me dava vontade de casar com ele de novo.
— Se continuar assim, vamos ter que fazer lua de mel todo ano brinquei, sentando à mesa da varanda, com vista para um vale coberto de neblina e pinheiros.
Depois do café, passamos o dia passeando por Gramado.
Começamos pela Rua Coberta, cheia de lojinhas charmosas, cafés perfumados e música ao vivo ao fundo. Entrei em todas as lojas possíveis, e ele fingia impaciência, mas sorr