Guilherme
O jantar foi leve e delicioso. Estela comeu os sushis sorrindo, animada, dizendo que fazia tempo que não aproveitava tanto uma noite tranquila. Eu me peguei observando cada detalhe o jeito que ela segurava os hashis, como ela piscava devagar quando sorria, e aquele brilho único no olhar que só ela tinha.
Depois do jantar, ela preparou a pipoca, eu peguei o refrigerante, e nos jogamos no sofá, enrolados num edredom macio. O filme? Nem lembro qual era. Só lembro do calor dela no meu corpo.
Eu estava só de cueca box preta. Ela, com uma camisola leve, quase transparente sob a luz da TV. Estava deitada de conchinha comigo, encaixadinha, como se aquele fosse o único lugar do mundo onde ela queria estar. E era.
Minha mão passeava distraída. Às vezes na perna
dela, às vezes subia sem querer… e apertava levemente um dos seios.
— Ui! ela murmurou, rindo.
— Foi sem querer… juro disse, tentando segurar o riso.
— Sei… você é cheio dessas.
— E você é cheia de curvas que me distraem.
Nos b