Estela
Acordei no meio da madrugada com o corpo fervendo. Um calor estranho subia pelas minhas pernas, dominava meu ventre e parecia pulsar em cada pedacinho de mim.
O quarto estava em silêncio, só o som da nossa respiração misturada.
Tentei me virar para o outro lado, ignorar aquele fogo repentino, mas bastou sentir o toque da pele dele na minha para perder completamente o controle.
Virei devagar.
Guilherme dormia profundamente, os lábios entreabertos, o rosto sereno. E o corpo dele... ah, aquele corpo. Forte, quente, só de cueca, e... meu Deus.
Meu olhar desceu, e ali estava ele ereto, pulsando, como se sentisse o que eu sentia mesmo inconsciente.
Meu coração acelerou. O desejo tomou conta. Mordi o lábio, perdida no próprio instinto.
Sem pensar duas vezes, tirei minha calcinha lentamente, sem fazer barulho, e me posicionei sobre ele com cuidado. Queria sentir. Queria enlouquecer. Queria... acordá-lo da forma mais deliciosa possível.
Me encaixei devagar, sentindo cada centímetro, cad