Andréia
A casa ainda estava tomada por aquele cheiro de aconchego que só um lar cheio de amor tem. Eu permanecia no sofá, cuidando do pequeno Lorenzo, enquanto Gustavo não desgrudava de mim. Ele parecia ainda mais protetor desde que chegamos do hospital.
A campainha tocou, e Marlene correu para atender. Logo a sala foi preenchida por vozes animadas: Renata, Leonardo e Rogério chegaram juntos, trazendo presentes, flores e aquele entusiasmo contagiante de quem fazia parte da nossa história.
— Olha só esse príncipe! Renata praticamente se jogou ao meu lado, encantada com o bebê. — E eu ainda não acredito que não fui convidada pra ser madrinha. Vocês me traíram, só pode! — reclamou de forma divertida, enquanto balançava a cabeça.
Leonardo riu e se aproximou, colocando uma mão no ombro de Gustavo.
— Parabéns, cara. Que família linda vocês estão formando.
Rogério, sempre sereno, inclinou-se sobre o berço portátil para olhar Lorenzo.
— Esse aí vai dar trabalho, já nasceu com cara de sapeca.