Gustavo
Acordei devagar, sentindo o corpo dela colado ao meu, ainda quente da noite passada. O sol entrava tímido pela cortina, iluminando o rosto sereno da mulher que tinha virado minha vida de cabeça para baixo. Passei a mão devagar pelo seu braço nu, e ela se mexeu, abrindo os olhos sonolentos, com aquele sorriso doce que sempre me desmontava.
— Bom dia, meu amor… murmurei, minha voz rouca pelo sono.
— Bom dia… ela respondeu baixinho, encolhendo-se mais contra o meu peito.
Fiquei um tempo só olhando para ela, admirando cada detalhe. Então sorri malicioso.
— Sabe o que é melhor de hoje? perguntei, deslizando a mão pela sua cintura. Nem você e nem eu precisamos trabalhar… e o Henrique só volta amanhã com a Marlene.
Ela arqueou as sobrancelhas, surpresa. Quer dizer que… estamos sozinhos?
— Completamente sozinhos. sorri, beijando seu pescoço. — E já que estamos só nós dois… eu acho que você deveria passar o dia inteiro sem roupa dentro de casa. Eu iria amar ver esse corpo lindo s