Acordei ainda cansada depois da noite intensa que tivemos. Meu corpo parecia pedir por mais alguns minutos de descanso, mas ao mesmo tempo estava leve, como se finalmente eu tivesse encontrado um lugar para repousar minha alma. Ele ainda estava ali, ao meu lado, respirando tranquilo, e só de olhar para Gustavo meu coração se enchia de paz.
Sorri sozinha, puxei o lençol até o peito e fechei os olhos de novo. Dormi mais um pouco. Quando despertei pela segunda vez, encontrei o café que ele havia mandado trazer para o quarto. Sentei na cama, peguei a bandeja e senti o cheiro delicioso do café fresco e do pão quentinho. Enquanto provava cada pedacinho, lembrava dos toques dele durante a madrugada. Minha intimidade ainda pulsava com a lembrança, e minhas bochechas coraram sozinhas.
Depois do banho, desci para encontrá-los. O sol da manhã iluminava a fazenda, e o som dos cavalos me guiou até a cocheira. Fiquei parada na entrada, completamente encantada com a cena: Gustavo se entendia com Hen