Andréia
Acordei cedo, o quarto ainda estava meio escuro. Me mexi devagar para não acordá-lo, mas senti o calor do corpo dele logo atrás do meu. Em questão de segundos, ele me puxou mais pra perto, encaixando o corpo no meu numa conchinha tão gostosa que me deu até vontade de ficar assim o dia todo.
Foi então que percebi… ele estava, digamos, bem acordado. Meu rosto esquentou na hora.
Ele percebeu meu movimento e murmurou, ainda com a voz rouca de sono:
— Desculpa, minha joia… não percebi que você ia sentir ele assim. Só queria te abraçar.
Soltei uma risadinha sem graça e virei de frente pra ele. Ele estava sem camisa, e aquele peitoral… meu Deus… era ainda mais perfeito do que eu lembrava. Fiquei paralisada olhando, até que as palavras escaparam antes que eu pudesse segurar:
— Nossa… como você é grande. E, sem pensar, já toquei o peito dele.
Ele sorriu.
— Você nunca percebeu?
— Já sim… mas é diferente sem blusa… muito diferente. Eu ainda estava hipnotizada.
— Pode tocar, minha joia