Os três dias seguintes se desenrolaram em um ritmo de recomeço. Para Isabella, os dias eram preenchidos com o trabalho que florescia em seu novo escritório. As manhãs eram uma corrida para deixar Benjamin na escola, e as tardes, uma imersão em plantas, projetos e reuniões com clientes. À noite, o apartamento se enchia com as risadas de Clara e Patrícia, que se revezavam para garantir que ela nunca se sentisse verdadeiramente sozinha. Ela não falou com Pedro, exceto por mensagens curtas e logísticas sobre o filho. A dor ainda estava lá, mas o trabalho e a rotina eram um bálsamo, uma distração bem-vinda.
Para Pedro, esses três dias foram um inferno silencioso. Ele se afundou no trabalho como um homem se afogando se agarra a uma tábua. Viajava, presidia reuniões e assinava contratos, mas sua mente estava em outro lugar. Estava no rosto de Isabella no dia em que ela descobriu sobre Vivian, na forma como ela jogou as alianças, no beijo confuso que ele roubou e na fuga covarde que ele em