A festa continuou, agora sob um manto de estrelas. A noite avançou em um fluxo de música suave, conversas e o tilintar de taças. Isabella, no entanto, sentia o peso do dia e da atuação contínua em seus ombros. A exaustão emocional era mais avassaladora que qualquer cansaço físico. Ela encontrou Benjamin perto da mesa de sobremesas, os olhos brilhando de sono, mas o rosto lambuzado de chocolate. Ela se ajoelhou ao seu lado, limpando o canto de sua boca com o polegar.
— Filho, vamos subir? Já está tarde.
Ele assentiu, bocejando. Ela se despediu de Eugênia com um abraço afetuoso.
— Já vai, querida? A noite ainda é uma criança — disse a sogra, com um sorriso gentil.
— Estou um pouco cansada. E esse rapazinho aqui já passou da hora dele — respondeu Isabella, afagando os cabelos do filho.
De longe, ela fez um aceno discreto para Pedro, que estava imerso em uma conversa de negócios. Ele respondeu com um aceno de cabeça, e ela se retirou. Muitos dos convidados, especialmente