Luara
Assim que a última réstia de luz alaranjada sumiu no horizonte, engolida pela escuridão crescente, Frida e Kevin surgiram como aparições na soleira da porta. A atmosfera ao redor deles parecia vibrar com uma energia travessa e conspiratória.
Kevin soltou uma risada debochada, os olhos faiscando de um divertimento malicioso.
— Essa vaca loira está doida para sentar no Mestre Dimitri — comentou, a voz carregada de um sarcasmo afiado.
Frida revirou os olhos, mas um sorriso confiante brincava em seus lábios carnudos.
— Já era louca por ele quando era humana, meu querido. Agora que sou uma criatura da noite, uma vampira com curvas de tirar o fôlego, ele não vai me negar fogo. Pode apostar nisso.
— Ainda está nessa obsessão, Frida? — perguntei, um misto de incredulidade e diversão colorindo minha voz.
— Lógico, não sou do tipo que desiste fácil, ainda mais quando o prêmio é um certo mestre ranzinza com um charme inegável. Irei persistir até dar uma sentada de classe naquele