Luara
Aterrissamos em Viena quando o céu estava prestes a clarear. A brisa fria da manhã invadiu o avião assim que as portas se abriram.
— Eros, já está quase amanhecendo — alertei, a preocupação ecoando em minha voz. A ideia de vê-lo exposto a luz do sol me causava um calafrio.
Eros acenou com a cabeça, impassível.
— Não se preocupe, Luara. Meus servos de Viena já nos aguardam e nos levarão a um local seguro para passarmos o dia. Tudo foi planejado meticulosamente.
— Dará tempo de chegarmos antes do sol nascer completamente? Não quero presenciar você sendo queimado e virando churrasquinho.
— Sim, essa viagem foi toda calculada nos mínimos detalhes. Eu não irei me expor ao sol. Tenho séculos de experiência em evitar esse tipo de inconveniente.
Assim que descemos da aeronave particular do conde, um pequeno grupo de vampiros elegantemente vestidos já nos aguardava na pista. Fizeram uma reverência respeitosa a Eros e nos conduziram em direção a um carro preto e imponente que espe