Era fim de tarde e Zuleika estava plantando arruda em círculo — “pra fechar o corpo da casa” — quando viu Charlotte se aproximando lentamente pela varanda, com as mãos nas costas, passos curtos e um vestido florido... e uma barriga visivelmente grande.

— Ai, ai, minhas costas... — resmungou Charlotte, segurando a lombar e arfando como se tivesse subido o morro da igreja três vezes seguidas.

Zuleika soltou a enxada e ficou branca feito farinha.

— O QUÊÊÊ?! MAS MINHA NOSSA SENHORA DAS SIMPATIAS RÁPIDAS! FUNCIONOU! FUNCIONOU! FOI A CUECA NO VARAL, EU SABIAAA!

Charlotte se jogou no banco de madeira com drama estilo novela indiana.

— Tô sentindo até uns chutinhos... Será que é um? Dois? Três igual a Ritinha?

Zuleika já ajoelhava aos pés dela. Enquanto Charlotte segurava o riso.

— É um milagre! Nem um ano de casada e já tá parecendo que vai parir amanhã! Ai, meu netinho, com nariz empinado ig