Os últimos raios de sol banhavam a Fazenda Valença enquanto Charlotte colocava os dois bebês nos colos para a soneca da tarde. Bento, de bermuda e chinelo, tentava fazer silêncio, mas tropeçava em tudo pela varanda.
— Xô silêncio nessa casa! — gritou Ritinha, passando com os três trigêmeos correndo atrás de uma pipa feita com folha de milho. — Dorme não, que depois não prega o olho de noite! Charlotte riu, ajeitando os cabelos já meio bagunçados pela rotina de mãe. — Se eu soubesse que ter dois filhos era tão puxado, teria ficado só com a Costelinha. Costelinha, a porquinha de estimação, estava sentada toda faceira num banquinho acolchoado com o nome bordado em rosa: “PRINCESA DO MILHARAL”. Zuleika vinha de longe, de vestido florido, com uma boneca reborn nos braços, falando com ela como se fosse neta de verdade. — Fala, vovó Zuleika ama! Vai querer papinha de abób