O silêncio no escritório era absoluto, quebrado apenas pela minha respiração acelerada. A imagem do celular de trabalho, com o nome de Matheus a ser digitado, era a minha sentença. Mas eu não podia sair dali sem dizer a verdade.
"Você é um canalha," eu disse, a voz subindo de um sussurro para um grito contido. Eu me levantei, ignorando a pouca distância entre nós. "Não se trata sobre a Lili, porque você sabe que sou uma boa profissional. Se trata sobre mim e minha vida pessoal. Você quer me demitir?"
Meu peito subia e descia com a raiva. "Ótimo, me demita, mas você não controla o que eu faço fora daqui e nunca vai controlar com quem eu faço sexo ou deixo de fazer!"
O impacto das minhas palavras atingiu a máscara de Nicholas como um soco. Sua postura rígida estremeceu. Por um segundo, eu vi a frieza se quebrar, revelando uma fúria primitiva e um desejo ardente. Ele não estava mais jogando o jogo de chefe e babá; ele estava jogando o jogo de homem e mulher.
Ele deu um passo na minha dir