Diante das nuances coloridas do céu, da brisa que refrescante que movimenta os seus cabelos, Marta se vê impactada com as últimas decisões, sabe que precisa ser racional, está ciente que sua ida para São Paulo será dolorosa, nunca gostou de despedidas, ainda mais agora, depois de tudo que viveu nos últimos meses, ao lado da família.
Por alguns segundos, todos se permitiram apenas sentir. A brisa sopra leve, os últimos raios do sol iluminavam o rosto de Lua adormecida, e, por um instante, há ali não só despedida, mas também esperança.
Porque agora eles sabem. Sabem que não estão mais fugindo.
Estão indo… lutar.
— Amanhã cedo a gente arruma tudo — disse Marta, por fim, olhando para Jonathan. — E partimos.
Ele apenas assente, apertando sua mão, com Lua aconchegada no outro braço. E, dentro dele, uma promessa que queima mais forte do que qualquer coisa:
“Eu vou trazer o nosso filho de volta, custe o que custar.”
Quando termina, Miguel se levanta e vai direto para os galpões, o corpo tens