No saguão reservado do hospital, o clima é de tensão e urgência. Reunidos, os pais de Marta, dona Maria e seu Heitor, sentam-se próximos a Islanne e Ravi. Eduardo e Dante permanecem em pé, atentos a tudo. Jonathan, que há pouco conheceu a filha recém-nascida, agora busca respostas sobre o filho desaparecido.
— Precisamos de informações da investigação — diz Jonathan, firme. — O que a polícia já sabe?
Seu Heitor suspira e olha para dona Maria, que segura um lenço entre os dedos trêmulos.
— Disseram que o delegado responsável já está investigando… mas até agora nada foi dito de concreto.
Jonathan troca um olhar com Ravi, que já está digitando no celular.
— Quero uma reunião com a diretoria do hospital. E com o delegado. Agora. — Ele se volta para todos na sala. — Meu nome é Jonathan Schneider. Sou o pai dessas crianças.
O silêncio que se forma após suas palavras é cortado apenas pelo som dos celulares vibrando discretamente. Em minutos, o burburinho se espalha pelo hospital, os funcioná