O sol mal começa a aquecer o sítio quando Ravi, de cara fechada, entra na cozinha onde Jonathan e Dona Maria já tomam café.
— Achei que tinha algo… — começa ele, a voz rouca pela madrugada em claro.
— Mas era pista falsa. Jeff-007 não tem nada a ver com o nosso bebê. Era o filho de uma tal de Jéssica Fernandes, roubado dois meses atrás. Tô de volta à estaca zero.
Jonathan apoia os cotovelos na mesa, esfregando o rosto. O baque é visível.
— Porrah, Ravi… eu tinha esperanças. Nem que fosse uma ponta…
— Eu também. Mas não vou desistir. Nem fudendo — rebate, firme, ainda de pé.
Dona Maria coloca uma fatia de bolo no prato de Ravi e o encara com doçura determinada.
— Vai ficar tudo bem. Eu tenho fé. Jeff vai aparecer… Ele vai voltar para gente.
Nesse momento, Darlene entra pela porta dos fundos com um sorriso e uma garrafa de leite fresca na mão.
— Bom dia, gente! Trouxe leite do jeito que Dona Maria gosta.
— Ah, minha filha! — Dona Maria se levanta e a recebe com um beijo no rosto. — Que