É fim de manhã na sede do Grupo Schneider, e Jonathan está com a gravata meio solta, as mangas da camisa dobradas até os cotovelos e uma cara nada amistosa. O problema na área de carregamento envolve um caminhão que deveria ter sido descarregado há duas horas, mas está atravessado na pista de circulação.
— Onde está o motorista? — ele pergunta a um dos operadores, bufando, com Eduardo ao lado tão impaciente quanto.
— Foi tomar café, senhor Schneider... já chamamos — o homem responde, encolhendo-se um pouco.
— Que maravilha. — Jonathan rosna.
— Ele quer café? Vai beber café por sonda, se eu pegar.
Lá dentro, na recepção, Monica quase derruba o copo de suco quando vê quem entra:
— Senhorita Maia?! — arregala os olhos, sorrindo.
— Veio visitar o caos?
— Vim marcar território. — Marta responde com um brilho travesso nos olhos, usando uma calça jeans que parece feita sob medida, uma blusa de linho branca com botões dourados e um salto discreto, mas poderoso. A maquiagem está leve, só o b