O barulho dos motores ecoa imponente pela entrada principal da mansão Schneider. Duas RAMs 3500, lado a lado, adentram a propriedade como uma cena de filme de ação. A branca perolada de Islanne brilha sob o sol do fim da tarde, enquanto a preta imponente de Marta parece devorar o caminho como se fizesse parte da paisagem.
Os funcionários da mansão param o que estão fazendo. Uns com a boca aberta, outros rindo e trocando olhares cúmplices. Todos perceberam: quando Marta e Islanne estão juntas, o caos vem com elas, e em grande estilo.
As caminhonetes estacionam lado a lado. As portas se abrem e saem as duas rainhas, óculos escuros, cabelo solto, salto alto e um sorrisinho vitorioso nos lábios. Marta joga a chave para o chefe da segurança e pisca.
— Cuida bem dela, é minha primeira filha — diz com falsa seriedade.
— Primeira? — Islanne provoca. — Tu vai fazer uma frota, não é?
As duas riem enquanto caminham em direção à entrada principal.
— E então? — Islanne pergunta, já mais tranquila,