Guilherme
Ela estava de joelhos, os olhos arregalados, os lábios trêmulos, o peito subindo e descendo em arfadas curtas. Os cabelos caíam ao redor do rosto, as mãos se cravando no concreto frio, os músculos das pernas ainda tremendo.
Eu segurei o queixo dela com a mão livre, os dedos apertando a mandíbula delicada, forçando-a a me olhar, os olhos dela se fixando nos meus, as pupilas dilatadas, o medo finalmente visível.
— Agora você vai se lembrar do seu lugar. — murmurei, os dentes se trincando, os olhos se estreitando. — Vai se lembrar que eu sou o dono. Que você é minha. Que seu corpo, sua vida, seu prazer… tudo isso me pertence.
Ela tentou desviar o olhar, os lábios se separando num gemido baixo, os músculos do pescoço se tensionando, mas eu não deixei. Apertei o queixo dela com mais força, os dedos se cravando na pele quente, os ossos pressionando contra minha palma, os olhos dela se arregalando ainda mais, as lágrimas começando a escorrer pelas bochechas.
Eu sorri, os dentes bri