Babi, uma jovem de 21 anos, luta para sobreviver trabalhando como garçonete. Precisando de dinheiro, ela se torna uma sugar baby para Yanek Kovalev-Harris, um bilionário charmoso e misterioso. À medida que se envolve com ele, Babi precisa decidir se está disposta a arriscar seu coração em troca de uma vida mais luxuosa.
Leer másEla sentiu os olhos marejarem. Ele estava abrindo seu coração, do jeito dele, da maneira torta que só Yanek conseguia. Mas era real. Era sincero. E era tudo o que ela precisava ouvir. Mas então, ele deu um passo à frente e disse, sua voz mais baixa, quase rouca: — Pense nisso por hoje. Ela franziu a testa. — O quê? — Só pense. Não tome uma decisão agora — ele continuou, sua mão subindo até segurar de leve o braço dela. — Eu tive um dia estressante. Não quero finalizá-lo assim. Babi sentiu o toque quente dele contra sua pele e fechou os olhos por um segundo. — Yanek… — Durma bem. Pense sobre isso. Amanhã, nos encontramos na minha casa e decidimos o que fazer. Ela engoliu em seco, sentindo seu coração oscilar entre esperança e medo. — Você está apenas adiando o inevitável — murmurou. Ele sorriu de leve, mas não disse nada. Apenas passou os dedos pelo rosto dela com delicadeza, em um gesto inesperadamente carinhoso. — Amanhã, Babi. Ela sentiu as palavras dele
Babi permaneceu parada na porta, observando Yanek enquanto ele se afastava. Sentia o coração disparado, a respiração um pouco acelerada, mas sabia que estava fazendo o certo. Ou pelo menos, achava que sabia. Mas então, quando ele já estava prestes a se virar para ir embora, ele parou. — Reconsidere. Babi piscou, surpresa com as palavras. — O quê? Yanek deu um passo à frente, seu olhar intenso fixo no dela. — Não rescinda o contrato. Ela abriu a boca para responder, mas fechou logo em seguida. Não era isso que esperava ouvir. — Yanek… — começou, mas ele a interrompeu. — Eu gosto de estar com você. Babi sentiu o coração apertar. Por um segundo, queria acreditar que aquilo significava mais do que apenas o físico, mas sabia que não podia se iludir. — Eu também gosto de estar com você, mas… isso não muda nada — ela disse, cruzando os braços, tentando parecer firme. Yanek passou a língua pelos lábios e inclinou a cabeça de leve, estudando-a. — Por que você quer aca
Babi respirou fundo e engoliu qualquer traço de emoção que pudesse transparecer. Não queria que Yanek percebesse o que sentia sobre aquilo. Não tinha o direito de exigir nada. Não podia ter ciúmes. Não podia querer exclusividade. Então, seguiu em frente. Yanek a puxou para si novamente, seu corpo quente e firme contra o dela. Ele a penetrou com a mesma intensidade de sempre, cada movimento profundo e certeiro, mas seus olhos… não estavam nela. Ele olhava para a mulher nua na poltrona à frente. Babi tentou ignorar. Tentou focar no prazer, no calor, no modo como o corpo dele fazia o dela reagir. Mas a cada segundo que passava, algo dentro dela se quebrava um pouco mais. Ela chegou ao clímax, seu corpo se rendendo às sensações que ele lhe proporcionava, mas quando seus olhos se fecharam, lágrimas se acumularam em seus cílios. Ninguém percebeu. Ou pelo menos, Yanek não percebeu. Quando tudo terminou, ele saiu da cama e foi para o banho, como sempre. A outra mulher se ves
Babi ainda estava deitada, tentando organizar seus pensamentos, quando Yanek saiu do banheiro. Ele vestia apenas uma calça de moletom escura, o cabelo úmido e bagunçado, e a olhou de um jeito que fez seu estômago se revirar. — Toma um banho e fica comigo para o jantar — ele disse, como se não tivesse dúvidas de que ela aceitaria. Ela piscou algumas vezes, surpresa. Não esperava que ele quisesse que ela ficasse. Depois do que aconteceu, acreditou que ele apenas fosse embora como sempre fazia. Mas, mesmo se sentindo um pouco machucada por dentro, ela gostou do convite. — Tudo bem — respondeu, sentando-se na cama e ajeitando os cabelos antes de ir até o banheiro. Enquanto a água quente caía sobre seu corpo, tentou afastar da mente a lembrança da outra mulher, o modo como Yanek parecia entretido com ela. Precisava parar de se importar tanto. Se fosse continuar com ele, teria que aceitar as regras do jogo. Quando saiu, já vestida, ele a esperava perto da porta. Yanek sorriu e pegou
Yanek tomou sua boca em um beijo intenso novamente, quente, dominador. As mãos deslizaram pela sua pele, segurando sua nuca, descendo pelas suas costas. Seu corpo reagiu no mesmo instante, o desejo tomando conta dela. Ela queria aquilo. Queria tanto que doía. Então decidiu, por um instante, esquecer. Esquecer a outra mulher, esquecer os dias que ele passou longe, esquecer a raiva. Só sentir. O calor das mãos dele. O gosto da boca dele. Yanek a puxou ainda mais contra si e seus corpos se encontraram, pele contra pele, desejo contra desejo. Ele a tocava, a explorava como se tivesse sentido sua falta tanto quanto ela sentiu a dele. Mas, em alguns momentos, olhava para a outra mulher. E isso a machucava. Babi tentou ignorar. Tentou se perder nas sensações, no prazer que ele a fazia sentir, na maneira como seu corpo reagia ao toque dele. Mas algo dentro dela gritava. Não era o suficiente. Não queria ser só isso. Ainda assim, naquela noite, naquele momento, ela o
Babi estava furiosa. Como Yanek podia simplesmente dispensá-la daquele jeito, como se nada entre eles tivesse acontecido? Como se a última noite juntos não tivesse significado nada? Sem pensar muito, pegou o celular e ligou para o médico. — Doutor Mason Carter? — Sua voz saiu mais doce do que pretendia. — Olá, Babi. Achei que nunca fosse me ligar. — A voz dele era amigável, com um leve tom de provocação. — Digamos que achei seu número novamente. Ele riu. — Então, já que me ligou, que tal um jantar? Babi hesitou por um instante, mas logo respondeu: — Pode ser. — Ótimo. Que tal hoje à noite? Conheço um restaurante incrível. Ela aceitou e combinaram os detalhes. Só quando ele mencionou o nome do restaurante, seu estômago revirou. Era o mesmo onde havia se encontrado com Yanek. Torceu para que ele não estivesse lá. --- Mason foi buscá-la em casa. Ele estava elegante em um terno bem cortado e sorriu quando ela entrou no carro. — Você está linda. Babi sorriu de v
Último capítulo