Everton Narrando
Eu tava deitado no sofá, rolando o celular, tentando não pensar demais. Mas era inútil. Desde que voltei da casa da Priscila, minha cabeça tava um caos. Aquela mulher… ela mexe comigo de um jeito que ninguém mais consegue. Mas, ao mesmo tempo, eu sei que tem coisas que ela ainda não me conta, sombras que rondam a vida dela — e agora, mais do que nunca, eu sinto que alguma coisa tá prestes a estourar.
Foi aí que meu celular apitou. Notificação de rede social. E o nome dela... Priscila. Vi um monte de mensagens chegando, marcações, compartilhamentos. Abri uma das postagens e meu estômago revirou.
Era a vida dela, exposta. Intimidades, mentiras mal contadas, meias verdades transformadas em munição pra destruir. Uma avalanche de comentários cruéis, gente que nem conhece ela dando opinião como se soubesse de tudo.
Meu sangue ferveu. Quem faria isso?
Levantei num pulo, vesti a camisa mais próxima e saí de casa sem nem pensar. Eu precisava ver a Priscila. Precisava saber se