Mundo de ficçãoIniciar sessãoOs Kim e os Choi dominam o mundo dos negócios, mantendo uma fachada de respeito enquanto escondem um ódio visceral que atravessa gerações. Ha-na Choi, a implacável CEO de uma poderosa empresa, e Kim Jin-Hoo, o determinado presidente da concorrente, foram criados para se detestar. Mas o destino tem seus próprios planos. Quando uma parceira improvável surge, o ódio deu lugar à paixão. Casados em segredo, Ha-na e Jin-Hoo vivem uma relação intensa e perigosa, equilibrando o amor proibido com a eterna disputa entre suas famílias. Com o passado assombrando ambos e inimigos surgindo dentro de seus próprios círculos, eles precisarão confiar um no outro para enfrentar traições, desafios e sentimentos inesperados que podem mudar tudo. Mas será que estão prontos para lidar com o vínculo que ameaça unir seus corações e transformar suas vidas para sempre? Cheia de paixão, intriga e reviravoltas, esta é uma história sobre poder, confiança e o inesperado caminho que leva ao amor.
Ler maisAtenção: "Esta é uma obra de ficção. Todos os personagens, empresas e eventos apresentados são completamente fictícios, e qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência. O ambiente e as referências ao país foram criados com base em pesquisas para oferecer um contexto mais imersivo à narrativa."
Prólogo Os gritos de xingamentos eram ouvidos claramente fora da sala e por todo o salão do escritório. As pessoas passavam rapidamente perto da porta, tentando, sem sucesso, olhar discretamente para ver se alguém sairia machucado ou, quem sabe, o pior… que Deus os ajudasse! Todos sabiam que seu chefe perderia aquela briga. Os funcionários erguiam a cabeça de suas mesas, apostando discretamente. — A senhorita Choi vai ganhar dessa vez. — Disse uma das mulheres, com um sorriso nervoso. Então, ouviram outro barulho, seguido pela voz do homem: — Eu acredito no senhor Kim. — A voz soou tensa. — Embora a senhorita Choi me dê medo, e do jeito que ela entrou naquela sala... parecia prestes a matá-lo. De repente, fez-se um silêncio absoluto, que durou uns dez segundos—talvez até mais. Será que os dois se mataram? Bom, quem sabe, ninguém parecia disposto a bater na porta para descobrir. Nem o secretário do senhor Kim se atreveu a mover um músculo; ele continuou trabalhando arduamente, como se nada estivesse acontecendo. A porta se abriu com um estrondo, e como uma Miss Universo segura de seus passos, Ha-na Choi desfilava pelo corredor, linda e completamente furiosa. Seus cabelos longos e pretos voavam conforme ela caminhava, e sua beleza chamava a atenção de todos. Era impossível não perder o fôlego diante daquela mulher. Nariz arrebitado, lábios carnudos e perfeitos, corpo escultural, marcado por um elegante vestido vinho de grife… talvez fosse da Dior? Dolce & Gabbana? Ou até mesmo da sua própria linha… a Choi Collection. As mulheres não sabiam dizer, mas tinham certeza de que estava perfeito nela. Os homens, por sua vez, pareciam até sem fôlego, paralisados pela visão da deusa da fúria. — Você acha que venceu, sua mulherzinha maquiavélica? — Ele gritou, em um último esforço de resistência. Ela parou no meio do corredor, e um sorriso maldoso apareceu em seu rosto. Virou-se e levantou uma sobrancelha, como desafio. — Maquiavélica? — Um sorriso cínico se formou nos lábios dela. — Você verá o que é ser maquiavélica, seu arrogante imprestável. O negócio foi fechado comigo. O ar mudou, e todos perceberam que haviam prendido a respiração. Ha-na virou-se e saiu tranquilamente, sem olhar para trás. Os funcionários se entreolharam, hesitantes, antes de olhar para seu chefe. — O que foi? — Ele esbravejou, interrompendo o silêncio. — Voltem ao trabalho agora! Rapidamente, todos voltaram ao que estavam fazendo, tentando disfarçar a tensão. O show havia terminado, e o chefe bateu a porta com tanta força que todos saltaram em seus assentos. Será que algum dia aqueles dois iriam se entender? E outra coisa, mais importante ainda: aquela porta aguentaria mais pancadas como aquelas? |×| Ha-na olhou para o relógio assim que estacionou em casa. Suas sobrancelhas se ergueram de surpresa ao ver que eram 23:00 horas. Já estava tão tarde assim? Ela soltou um muxoxo, rezando para que ele não estivesse dormindo. Abrindo sua bolsa, retirou uma pequena caixinha, abriu rapidamente e colocou a aliança no dedo, dando-lhe um beijo rápido. Ha-na saiu do carro e entrou em sua casa. Tudo estava sombrio. Poxa, ele havia dormido mesmo? Não podia julgá-lo. Seu marido era um homem ocupado, e quando se tratava de trabalho, ele e ela eram iguais, cientes do quanto ele estava esgotado. O que ela poderia fazer era tomar um banho, comer alguma coisa e se deitar ao lado dele, pedindo por seu abraço. Sem se dar ao trabalho de ligar as luzes, atravessou a sala e subiu as escadas direto para o quarto. Quando ligou a luz, percebeu a cama arrumada, mas a luz do banheiro ainda estava acesa. O cheiro da loção de banho preenchia o ambiente, envolvente e agradável. Ha-na tirou os saltos e prendeu o cabelo em um coque frouxo. Ao entrar na suíte, deparou-se com a cena mais sensual do mundo: Ele estava na banheira, a água morna deslizando suavemente sobre seu corpo esculpido. Seus traços afilados e a linha de mandíbula definida exalavam autoridade e charme. Os olhos, profundos e penetrantes, estavam fixos nela, transmitindo uma mistura de desejo e controle. Seu cabelo escuro, ainda úmido, caía ligeiramente sobre a testa, acentuando a elegância de seu rosto. Com uma taça de vinho na mão, ele parecia mais um executivo acostumado a dominar a sala de reuniões. No entanto, sua postura relaxada na água transmitia uma confiança quase irresistível. A aliança dourada em seu dedo brilhava suavemente, refletindo seu compromisso e o poder sutil que exercia sobre tudo ao seu redor. Seu sorriso, enigmático e sedutor, era a expressão de um homem que sabia exatamente o que queria e como conquistá-lo. Seu marido era lindo e sexy demais . O olhar intenso, de um sensual irresistível, se encontrou com o dela mais uma vez com um brilho ardente e selvagem. Ele tomou outro gole do vinho, e uma fome possessiva tomou conta dela. Ha-Na tirou os brincos e, com um movimento devagar, sabendo que estava sendo observada, abaixou o zíper do vestido, começando a se despir na frente dele. Ela usava lingerie da mesma cor do vestido. Ela se aproximou, roubou a taça de vinho da mão dele e tomou um gole, antes de se aproximar de seu rosto como se fosse beijá-lo, mas se afastando de maneira provocante, sabendo o quanto ele ficaria louco com aquilo. — Amor, não faz assim, eu passei o dia inteiro pensando em você, com saudade e… — Ele disse, com a voz carregada de desejo. — Louco pra te foder gostoso. Um arrepio percorreu a espinha dela. Ouvir aquelas palavras a acendeu ainda mais, mas ele merecia um pouco mais de tortura, ela se despiu completamente, mordendo os lábios ao notar o olhar dele transbordando de desejo para o corpo dela. — Não acha que pegou pesado? — Ela perguntou, manhosa, enquanto entrava na banheira e se sentava no colo dele, a ereção dura pressionando contra ela. Um biquinho charmoso se formou em seus lábios, o perfume dele a deixou tonta, como se estivesse bêbada. Ele a agarrou, puxando-a mais para cima, esfregando os corpos, fazendo a espuma sair da banheira. — Ah, e o que quer que eu grite, senhora Kim? — Jin-Hoo parou e sorriu de forma maliciosa. Segurou sua nuca e a puxou para perto, seus lábios se aproximando de seu ouvido. — O quanto sou maluco por você? O quanto te acho linda e gostosa? O quanto só quero te beijar? Te chupar e te foder o tempo todo? O quanto te amo? Ela soltou um gemido, ouvindo aquelas palavras sussurradas de forma rouca. A cada palavra, o desejo a consumia mais, e ela se esfregava contra ele, provocando. — E você acha que sou diferente? — Ela perguntou, abraçando-o com força. — Eu quero estar com você o tempo inteiro, e o quanto quero que todos saibam, mas não podemos dizer agora. — Eu sei. — Ele soltou um suspiro e beijou seu pescoço, fazendo-a estremecer. — Mas estou louco para que esse dia chegue. — Seus lábios roçaram os dela, passando a língua ao redor. Então, Jin-Hoo a beijou como se sua vida dependesse disso. As línguas se entrelaçaram, os corpos se esfregaram, as mãos percorriam por todos os lugares, apertando suavemente a pele, enquanto gemidos lascivos podiam ser ouvidos fora da suíte. Quando se separaram para respirar brevemente, Jin-Hoo sorriu triunfante ao observá-la, corada, ofegando e completamente excitada. — Eu venci. — Disse, segurando um seio dela e massageando o bico com o polegar suavemente. — Esquece isso e me fode, amor! — Ela ordenou, com um olhar de pura necessidade. — Não quero pensar em mais nada, só quero você! — Deixa comigo, minha mulherzinha maquiavélica. — Ele sorriu mais uma vez e a beijou, unindo seus corpos profundamente. E ali, se entregaram à paixão, à saudade e ao amor que estavam sentindo.Por Ha-na Jin-Hoo estava cuidando de tudo na nossa empresa. Antes de termos nosso bebê, foi realizada a grande inauguração, e tudo estava indo às maravilhas. Nós dois conseguimos conciliar as duas empresas, a nossa vida pessoal e, ainda assim, encontrar tempo para nós. E agora, com a chegada do nosso filho, parecia que todas as peças do nosso mundo estavam finalmente no lugar. A sala da maternidade estava mergulhada em um silêncio acolhedor, quebrado apenas pelo respiro calmo do bebê em meus braços. A luz suave do fim da tarde entrava pelas cortinas, tingindo tudo de dourado, como se o mundo lá fora também tivesse parado para contemplar esse momento. Toquei de leve sua bochecha, tão pequena, tão delicada, e um sorriso escapou sem que eu pudesse conter. Depois de tudo que vivemos — os riscos, o medo, as lutas e as lágrimas — ele estava aqui. Nosso filho. Senti meu coração disparar de um jeito doce, quase infantil. Havia nele uma força tão frágil e ao mesmo tempo tão absoluta, que me
Por Jin-Hoo— Jin-Hoo! — ouço o grito da minha mulher.O som rasga o ar — seco, curto — e por um segundo penso que tudo vai explodir em sangue. Minha cabeça dá um estalo; a visão fica nublada. Sinto algo quente pulsar no meu ombro, um ardor que queima até os ossos, e um gosto metálico invade minha boca. Não é o medo que me paralisa: é a possibilidade de tê-la perdido.O mundo volta em fragmentos.Vejo Tae-Min cambalear, a arma escorregando de sua mão. Um segurança, da porta, disparou. Não foi para matar, foi de advertência — o tiro ricocheteou e atingiu o braço dele. O urro que ele solta corta a alma. A arma cai com um baque no chão.Não penso. Me lanço em cima dele. O impacto é bruto. O cheiro de pólvora e suor invade minhas narinas, o gosto amargo de pó de disparo ainda no ar. As mãos dele tentam se soltar, mas eu torço seu braço até a articulação ranger. O medo vira combustível; minhas pernas tremem, mas meu corpo age.— Ninguém toca na minha mulher! — rosno, sem fôlego, enquanto
Por Choi Ha-naObservo meu tio segurando a arma; aquele homem enlouqueceu completamente. Ele vai ser preso ou morto só por estar com aquilo na mão.As sirenes do shopping começam a tocar em alerta, sinalizando para todos evacuarem imediatamente. A polícia não demoraria a chegar.— Você quer me matar agora? — minha voz permanece calma, os olhos frios. — Se tem um pingo de decência, jogue essa arma para longe.— Você acha que ligo para isso? — ele rebate, apontando a arma. — Não pensei que você fosse chegar tão longe. É meu direito este lugar. Me esforcei para acabar assim.— Deveria ter se esforçado de outra maneira — respondo, irritada. — Se não tivesse sido tão ambicioso e…Ele solta uma risada ácida, ecoando pela sala.— Você falando de ambição? Logo você… — revira os olhos. — Não seja hipócrita, Ha-na. Sempre foi ambiciosa. Quis estar aqui desde que começou como estagiária. Eu a treinei tão bem… tão bem que está aí.Por um lado ele tinha razão. Mas eu nasci para isso; é meu direito
Capítulo 31 Por Choi Ha-na Enquanto aguardo o início da coletiva de imprensa, não estou nem um pouco nervosa — pelo contrário, estou mais confiante do que nunca. Para esse dia inesquecível, escolhi um conjuntinho vermelho da minha própria coleção, combinado com saltos altos da mesma cor. Toda a atenção estará em mim hoje. E é exatamente isso que eu quero. Observo os acionistas chegando e se acomodando nas cadeiras especiais reservadas para eles. Meu pai já está sentado na plateia. Hye-Jin-ah se aproxima sorrindo ao me cumprimentar. — Como se sente, presidente? — Ah, para com isso — faço um gesto com a mão, rindo. — Estou ótima. Olho ao redor e falo mais baixo, apenas para ela ouvir: — Nenhum sinal dele? — Fica tranquila — ela responde séria — informei todos os seguranças desde cedo. Seu tio está proibido de entrar no shopping. Sorrio, aliviada. Desde que meu pai deu o veredito final, não o vi mais. Parece até que está me evitando, o que não combina em nada com sua personalid
CAPÍTULO 30Por Kim Jin-HooSair do quarto depois do banho com a minha esposa foi uma das coisas mais difíceis que já fiz. Isso está me corroendo por dentro — e ela sabe. Toda vez que algum homem se aproxima dela tentando ser gentil, meu corpo fica tenso, e eu quase perco o controle. Sei que, pra ela, é a mesma coisa.Nós dois já estamos no limite. Está mais do que na hora de todos saberem. Nós nos amamos e não precisamos da aprovação de ninguém. Não somos mais adolescentes.Demorei muito pra aceitar que sou apaixonado por ela. Reprimi meus sentimentos na adolescência, quando nem entendia o que era amor. Lembro como eu ficava nervoso ao vê-la nas festas, mas precisava manter distância por causa do meu pai. Então, eu apenas a observava de longe. E toda vez que nossos olhares se cruzavam, era como se eu estivesse no paraíso — como se tivesse encontrado a felicidade. É assim que descrevo hoje.Não quero mais esconder. Ha-na é meu lar. Meu mundo inteiro.E quando ela me contou que também
Por Choi Ha-na— Muito bem! Espero que estejam preparados para os próximos desafios! — o apresentador dos jogos anuncia. — E vamos aos escolhidos para os últimos jogos…Os tambores começam a tocar enquanto todos aguardam ansiosamente pelos nomes finais da disputa. Então, meu nome e o de Jin-Hoo aparecem no final, junto às nossas equipes.Nós nos olhamos por um breve momento. Dou um sorriso de lado e dou de ombros. Nós dois sabíamos que, uma hora, isso ia acontecer — e, bom, estávamos ansiosos por isso. Competimos juntos… como adversários.Quem nos vê de longe nem imagina que dormimos juntos todas as noites. Que nos amamos incondicionalmente.Minha equipe se aproxima enquanto nos preparamos para o jogo. Esse jogo é tradicional entre nós, e um dos últimos: pegar a bandeira do adversário, sem ser pego, e voltar ao campo inicial. Quem fizer isso primeiro, vence.O campo improvisado no resort está montado, e o clima é de pura adrenalina. Prendo o cabelo em um rabo de cavalo alto. Estou de





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