Sophie Narrando
Eu sempre disse que quem brinca com fogo, uma hora se queima. E a Priscila achou que podia brincar comigo — tirar o Everton de mim, fingir ser a boazinha, a vítima da história. Mas hoje… hoje ela entendeu que comigo não se mexe impunemente.
Vi a postagem se espalhar como fogo em mato seco. Uma amiga me marcou nos comentários com um emoji debochado. As mensagens começaram a chegar. Gente me parabenizando “pelo serviço bem feito”, outras fingindo surpresa, como se não soubessem que aquela santa de fachada tinha um passado sujo. Eu nem precisei dizer nada — bastou soltar a bomba certa, na hora certa. Um segredinho aqui, uma foto ali, e pronto: caos instalado.
Sentei no meu sofá com uma taça de vinho e um sorriso no rosto, assistindo tudo acontecer em tempo real. Era como ver uma peça se desenrolar, e eu, claro, era a diretora.
Alguns poderiam me chamar de cruel. Outros, de vingativa. Mas eu prefiro o termo... estratégica. Eu dei tudo pro Everton. Anos da minha vida. Amor