Leonardo voltou ao hospital.
Assim que o viu, os olhos de Amanda brilharam, tomada por uma esperança quase infantil.
Ela sorriu, tentando soar doce:
— Leonardo, eu sabia que você nunca me abandonaria…
Quis segurar a mão dele, mas Leonardo afastou-se friamente, sem permitir qualquer aproximação.
Seu olhar, antes carregado de calor, agora não passava de gelo e julgamento.
— A sua tentativa de suicídio… Foi mesmo a Juliana quem a obrigou? — Perguntou, com uma voz dura, sem deixar espaço para evasivas.
Amanda não esperava que ele voltasse a questionar isso. Respirou fundo, tentando manter a calma:
— Claro que foi! Leonardo, você não pode acreditar nos outros, ela é esse tipo de mulher…
— Eu investiguei. — Interrompeu ele, seco, a voz sem emoção, apenas exalando cansaço e decepção. — Juliana não tinha nenhum contato direto com você. Como poderia tê-la forçado? Como, justamente no dia em que decidi ir à igreja, você escolheu se matar? Os médicos foram claros: a quantidade de remédio no seu s