Ao ouvir a resposta, o rosto de Leonardo empalideceu de repente, branco como papel.
Desde que Amanda começara a ser socorrida, haviam se passado quase duas horas.
A dose que ele a obrigara a tomar… Era suficiente para apagar qualquer pessoa nesse intervalo.
Num rompante, empurrou os homens que o cercavam e saiu tropeçando pelos corredores do hospital. Subiu no carro e arrancou em disparada em direção à mansão de Amanda.
Durante todo o trajeto, o coração batia descompassado, como se fosse explodir dentro do peito.
O silêncio ao redor o enlouquecia. Nenhuma mensagem chegava ao celular. Desesperado, discava sem parar para o número dela, mas só ouvia o sinal frio e interminável de linha ocupada.
A porta da mansão continuava entreaberta.
A sala estava do mesmo jeito: um cenário de caos.
No chão, apenas um frasco vazio de remédios e estilhaços de um anel quebrado. Nenhum sinal de vida.
Leonardo respirava com dificuldade. A voz rasgou-lhe a garganta quando gritou:
— Juliana?!
O eco devolveu a