O celular vibrava na mão de Olívia como se fosse um presságio. Ela olhou para a tela e sentiu o coração parar. O nome de Helena piscando ali. O coração dela disparou de imediato.
Por um instante, não conseguiu atender. A respiração falhava. O suor frio escorria pela nuca.
Ela já sabia que não podia ser nada bom.
Com as mãos trêmulas, deslizou o dedo na tela.
— H-Helena? — a voz saiu falha, quase um sussurro quebrado;
Do outro lado, a enfermeira soava séria, o tom firme, embora carregado de tensão, mas sem espaço para rodeios:
— Senhora… o quadro do Léo se agravou. Os médicos informaram que, pela fragilidade dele, será necessária uma transfusão de sangue durante a cirurgia urgente. Precisamos de doadores, agora.
O mundo pareceu se inclinar. O chão sumiu sob os pés de Olívia. Ela levou a mão ao peito, tentando segurar o coração que batia em desespero, como se assim pudesse controlar a respiração que falhava.
— Eu… eu posso doar! — a resposta veio automática, sem pensar, as palavras se a