A recepção no jardim havia se transformado em um redemoinho de luz, música suave de jazz ao vivo e risadas fáceis. As lanternas de papel balançavam na brisa noturna, lançando padrões dançantes sobre os rostos felizes. Ian e Olívia eram o epicentro da alegria, dançando lentamente no meio do pequeno grupo, suas testas coladas, um casal em sua própria órbita.
Carla, ainda segurando o buquê com certo desconforto, como se ele pudesse espontaneamente açoitá-la, se refugiara perto da mesa de doces. Foi quando a sombra familiar se aproximou, preenchendo o espaço ao seu lado.
— Parece que o destino tem um senso de humor duvidoso — Matheus comentou, seu tom neutro, mas os olhos cintilando de divertimento.
Ela revirou os olhos, colocando o buquê na mesa como se fosse quente.
— Isso não significa nada. E eu já que eu não acredito em casamento. É só um pedaço de papel.
Ele se inclinou, apoiando-se na mesa ao lado dela.
— E o que você acha que eu acredito?
A pergunta a pegou de surpresa. Ela o es