Capítulo 251

O mundo de Olívia havia se reduzido a um zumbido agudo e persistente, uma névoa branca que dançava em sua visão e uma desorientação que fazia o chão balançar sob seus pés. Através dessa cortina sensorial distorcida, figuras altas e encapuzadas emergiram como fantasmas saídos das paredes. Vestidas de preto da cabeça aos pés, sem uma polegada de pele visível, moviam-se com uma eficiência assustadora, silenciosos como sombras, mas com a presença física de predadores. Não havia gritos, nem ordens gritadas, apenas o movimento coreografado de uma operação de precisão.

Matheus, Ramos e Costa, reagindo com um treinamento que parecia quase um reflexo inato, já haviam se posicionado formando um triângulo defensivo. Quando suas armas cuspiram fogo, o espetáculo para Olívia foi quase surreal. As labaredas laranjas saíram dos canos em silêncio, ou pelo menos era assim que seus ouvidos, atordoados pela granada, registravam. O único som que a alcançava era um abafado pop-pop-pop, como se alguém esti
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