O som dos monitores ainda piscava no quarto quando Ian arrancou os fios do braço.
— Senhor Moretti! — a enfermeira gritou, correndo em sua direção.
Ele ignorou.
O corpo doía, o ferimento latejava, mas a dor era só um lembrete distante. O que ardia agora vinha de dentro.
Olívia levantou-se num salto, tentando acompanhá-lo.
— Ian, espera — ela implorou, pegando o casaco sobre a cadeira. — Você mal consegue ficar em pé.
— Eu não posso esperar! — ele rosnou, o olhar selvagem, tomado por algo entre pânico e raiva. — Eles... eles mexeram com o nome dela.
Dois seguranças e um médico apareceram à porta, bloqueando a saída.
— Senhor, o senhor não está liberado. Seu quadro é grave — disse o médico com firmeza. — Uma queda agora pode ser fatal.
Ian se virou lentamente, o rosto pálido, mas o olhar assassino.
— E ficar aqui, enquanto eles enterram minha mãe de novo, não seria?
A tensão na sala era sufocante.
Olívia se aproximou, colocando a mão sobre o peito dele, tentando conter o tremor que o pe