A porta do banheiro se abriu com violência.
Carla saiu primeiro, os olhos faiscando, puxando Matheus pelo braço. O homem quase desacordado, também foi arrastado por Matheus de lá de dentro, e em seguida, bateram a porta atrás dele como se tivesse selando um segredo.
Mas não havia segredo nenhum. Não por muito tempo.
Dois homens que estavam perto do corredor notaram a cena e correram, surgiram quase de imediato. Os amigos do sujeito que Ian havia derrubado. Os olhos deles faiscavam ódio, e só o jeito como se aproximaram já era ameaça suficiente. As vozes deles eram embriagas, mas o ódio era sóbrio o suficiente.
Matheus apenas jogou aquele sujeito, que parecia começar a despertar, sobre o ombro de um daqueles três caras que agora estavam parados em sua frente.
— Ei! — o maior gritou, o rosto vermelho e suado. — O que fizeram com ele? — berrou, cuspindo álcool com cada sílaba.
Carla instintivamente se colocou entre eles e Matheus, o peito arfando, mas ele a segurou pelo ombro e a afastou