Capítulo 25

POV: Dante

O cheiro de sangue era algo que eu aprendi a ignorar ao longo dos anos. Mas o dela… o dela me dilacerava.

Helena estava deitada na maca, pálida, frágil, com tubos saindo do nariz e agulhas cravadas nas veias como se estivessem tentando costurar a vida de volta nela. A bala tinha atingido seu abdômen, perto demais do bebê. Quase demais.

Meu peito doía de um jeito que eu não sabia que era possível. Não de um jeito físico. Era como se meu coração tivesse sido arrancado e jogado ao chão, batendo contra o mármore frio da realidade.

Arthur estava morto. E eu não me arrependia.

Mel tinha fugido — a vadia covarde. Mas isso era problema pra depois. Agora, tudo que importava era ela.

Helena.

A mulher que eu deveria ter protegido desde o primeiro segundo. Que eu deveria ter tirado daquele inferno muito antes de tudo dar errado. Agora, ela lutava pra sobreviver… e era por minha causa.

Eu afastei os médicos quando tentei entrar na sala de cirurgia, mas Léo me segurou pelos ombros. Pela
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