Epílogo — 1 ano depois
A mansão Bellini estava decorada com cores suaves, balões em tons de branco, dourado e rosa-claro, com arranjos de flores frescas e uma mesa de doces que parecia saída de um conto de fadas. O jardim estava cheio de crianças correndo, risadas ecoando entre as árvores, e adultos brindando discretamente com taças de espumante. Era o primeiro aniversário de Lavínia Bellini — e o mundo parecia em paz, ao menos por hoje.
Helena a observava sentada no gramado, em um vestidinho leve, os cabelos castanhos cacheados como os do pai, rindo enquanto agarrava o dedo de Salvatore Bellini, o tio mais perigoso e encantado da festa.
— Ela não larga dele nem por decreto — murmurou Dante ao meu lado, com um sorriso quase orgulhoso. — Se um dia ele tiver uma fraqueza… vai ter o nome dela.
Lavínia deu uma risada alta e Salvatore, ajoelhado à sua frente, fingiu cair para trás, arrancando mais risadas da pequena.
— Eu prometo, minha piccolina, que ninguém nunca vai te tocar — ele disse