Saulo Prado
A noite avançava, entre estudo olhei para a minha foto de formatura acima da minha cabeça, ali usando aquele roupa de formatura preta, com detalhes azul, não foi a minha juventude ignorável que me chamou a atenção.
Aquela mancha sempre me incomodou, eu odiava ser marcado por ela, ri fraco recordado de momentos em que criança pensei em até mesmo tirar o pedaço da pele, e até mesmo tentei apagar com uma borracha.
Tínhamos história. Eu não poderia negar, mas ao longo de trinta e quatro anos, conheci poucas pessoas, pouquíssimas afinal, e nenhuma delas possuía uma mancha similar a minha, fosse em cor e formato além de no mesmo lugar.
Porque aquele moleque tinha? E logo o filho de Angelina?
Balancei a cabeça tentando recuar os pensamentos, talvez fosse desejo que aquele moleque fosse meu?
Eu não poderia negar que ver Angelina sendo mãe novamente, me atiçava este desejo, ou mais arrependimento, pois eles poderiam ser meus, se nós tivéssemos juntos.
A manhã chegou, e mais uma v