Saulo Prado
Era quase meio-dia quando o meu celular vibrou na mesa do gabinete. Franzi a testa: notificação do segurança do fórum. "Porque você não quer ajudar a sua esposa a arrumar um emprego?."
Meu sangue gelou, visualizei a mensagem ainda avaliando termos.
"Do que está falando?" Aguardei a mensagem chegar em vão, ela não respondeu.
Terminei de ler autos e termos, assinando o que deveria e ignorando os que não, alguns realmente acha que a justiça é caso de barganha, tinha absoluta certeza ali na mesa do juiz. Peguei o celular, juntei as folhas, entregando ao servidor, Geraldo, ele as olhou, conferiu, saiu em seguida, peguei a minha pasta, guardei os meus objetos pessoais, passei pela porta, sem ter certeza se viria pela tarde.
- Não, Luiza, sossegue, eu preciso ir pegar os meninos, e depois, levar o Adson para o jiu-jitsu, o Atlas para aula de musica, então, não, sem almoço hoje. - Andei pelo corredor cumprimentando alguns funcionários por ali.
As duas mulheres conversavam na saída