Narrado por Isabella
Eu já tinha visto fotos. Já tinha imaginado. Já tinha assistido em filmes, em comerciais de perfume, em cenas de novelas. Mas nada — absolutamente nada — me preparou para a sensação de aterrissar em Paris nos braços do homem que transformou meu inferno em lar.
O céu estava tingido de dourado quando o jatinho tocou o solo francês. Ares me olhou com aquele sorriso pequeno, de canto de boca, que dizia tudo e nada ao mesmo tempo. Luna estava no colo da babá, toda encolhidinha no macacão rosa que ela adorava. Ela parecia curiosa com tudo ao redor — as vozes em francês, as luzes diferentes, o friozinho gostoso da primavera.
Ares: — Pronta pra viver, Isabella?
Isabella: — Desde que seja com você... sempre.
Entramos numa van preta, blindada, discreta. Ares nunca deixava de lado a segurança, mesmo longe do território dele. Zeus e Apolo ficaram para trás, resolvendo os últimos nomes da lista. Mas naquele momento, só existia eu, ele... e Paris.
O hotel parecia saído de um so