Capítulo – Narrado por Apolo
A mansão ainda cheirava a sangue e fumaça.
As paredes podiam ter sido limpas, os corpos retirados, as câmeras reinstaladas, mas o ar… o ar ainda carregava o gosto da guerra. E ela, mesmo em silêncio, estava em pedaços.
Violetta caminhava pela casa como quem pisa em cacos de vidro. Os olhos baixos, os lábios trêmulos. E agora, com a porra daquela rosa sobre a cama — símbolo de ameaça, de morte anunciada —, ela parecia prestes a desmoronar.
Eu não ia permitir isso.
Não com ela. Nunca com ela.
Apolo:
— Pega uma muda de roupa. Vamos sair daqui.
Ela levantou os olhos, assustada.
Violetta:
— O quê? Sair agora?
Apolo:
— Agora. Confia em mim. Eu não vou deixar ninguém te tocar, entendeu? Mas você precisa respirar. Precisa lembrar quem você é… quem nós somos. E eu sei exatamente onde levar você.
Ela hesitou por dois segundos, mas assentiu. Com um leve aceno e os olhos marejados, se levantou do sofá e foi até o quarto.
Eu já tinha mandado Enzo preparar tudo. O carro