Narrado por Ares Marino
A mansão estava em movimento.
Carros entravam e saíam pelos portões reforçados. As equipes de segurança faziam varreduras a cada trinta minutos. Drones sobrevoavam a propriedade enquanto os últimos detalhes da cerimônia eram ajustados com precisão cirúrgica.
Faltava um dia.
Amanhã Isabella seria minha mulher. Oficialmente. Diante de Deus, dos meus inimigos e do diabo se fosse preciso.
Apolo entrou no escritório pela terceira vez em menos de uma hora. Ele estava inquieto.
— Os floristas chegaram. Equipe verificada. Já mandei revisar as caixas e varrer os caminhões. Nenhuma brecha.
— E os músicos?
— Já estão na igreja. Se instalaram cedo, como planejado.
Assenti com um leve aceno. Minha mente estava inquieta. O ambiente estava todo montado como um palco para um espetáculo — mas eu conhecia bem demais os bastidores da guerra. E todo teatro bonito demais, esconde algo podre atrás da cortina.
Peguei meu copo de uísque e caminhei até a sacada. Isabella est