capítulo -11
O vapor ainda escapava do banheiro, envolvendo o quarto em uma névoa leve. Juliana estava sentada na beira da cama, apenas de toalha, secando os cabelos com calma, finalmente respirando depois da confusão.
De repente, a porta se abriu com força, batendo contra a parede.
Juliana, instinto à flor da pele, girou o corpo pronta para atacar. A perna ergueu-se em um chute rápido, mirando o intruso — mas antes que pudesse atingir, uma mão firme agarrou seu tornozelo no ar.
— Calma, gatinha — a voz do Don soou grave, próxima, carregada de deboche e desejo. — Vai me receber assim?
Ela tentou puxar a perna de volta, mas ele a segurava com força, o olhar fixo nela, O contraste era claro: ela, apenas envolta em uma toalha, vulnerável; ele, de pé.dominando o espaço sem pedir permissão.
— Você enlouqueceu? — ela sussurrou, irritada, — Invadindo o quarto de uma mulher desse jeito…
Ele inclinou-se, trazendo o rosto próximo ao dela, os olhos escuros percorrendo cada detalhe.