06. O Fardo do Diamante
O som do motor do carro era a única coisa que Chiara ouvia. Os pneus cantavam no asfalto molhado, e a sua respiração era um eco pesado em seu ouvido. Ela havia fugido, mas não sabia por quanto tempo. A adrenalina que a impulsionou pela perseguição no galpão agora estava se transformando em um frio mortal. A pele que cobria a sua mão estava fria, mas ela podia sentir o pequeno diamante que estava em seu bolso.
O diamante era como um fardo. Era a prova de que ela estava certa sobre o contrabando da máfia, mas também era um lembrete de que ela havia se colocado em um perigo real. Ela não era uma super-heroína, ela era uma detetive, e agora estava sozinha. Ela não podia ir para a sua casa. Ela não podia ir para a delegacia. Ela sabia que eles a estariam esperando, e que ela estava em perigo.
Chiara dirigiu até o bairro de sua amiga, Elena, uma arquiteta que morava em um apartamento aconchegante na West Village. Era um lugar que parecia seguro, um refúgio daquele mundo de crimes, um lugar