00. Marcas na pele (#Flashforward)
Não sei quanto tempo fiquei ali parada, respirando o ar pesado do quarto, ouvindo apenas minha própria respiração entrecortada. Ele estava atrás de mim, silencioso, mas cada movimento dele parecia ecoar em minha pele, em meus ossos. A presença dele era esmagadora — grande, musculoso, forte, mas movendo-se com a graça silenciosa de um predador que sabe exatamente o que quer. Senti meu coração acelerar antes mesmo de perceber que ele estava perto.— Quietinha — murmurou, e a voz grave e rouca penetrou minha mente. Um comando absoluto. Eu não resisti. Tremi, arqueei a coluna, pronta para obedecer, mesmo sem saber por quê.Quando sua mão finalmente tocou meu ombro, senti como se meu corpo tivesse sido mapeado em segundos. Ele desceu, firme e seguro, explorando minhas costas, meus braços, cada centímetro de pele. Seu toque não era apenas físico — era um aviso silencioso de que ele controlava tudo naquele espaço, cada gesto meu, cada respiração.— Boa… vai se lembrar disso — sussurrou, e se
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