Katya.

— Mãe — crianças.

Aguardei mas alguns segundos nas sombras, até os dois carros aparecerem atrás dela, usamos essa deixa para correr em direção a estação. Tentar correr, estou com duas crianças pequenas, assustadas, vivendo um terror. Não é como se fosse possível querer tirar muito deles ou comprar. Essa está cedo a pior madrugada da minha vida, não, a segunda pior.

Às coisas acontecem de um jeito tão rápido, que só me vejo numa situação de vida ou morte. Foi assim como perdi meus país, eu tinha saído para deixar currículo em outra cidade, quando voltei para Kev – cidade de Ucrânia – estava tudo destruído por bombas aéreas. E de seguida, sendo capturada pelo exército russo. Às coisas sempre acontecem comigo desse jeito, num dia estou vivendo um paraíso e no outro sendo obrigada a deixar tudo para trás e recomeçar.

Corremos até a estação. A essa hora o metrô não está funcionando mais isso é o de menos. Só precisamos entrar e aguardar. Ela disse que viria ao nosso encontro. O met