Mundo de ficçãoIniciar sessão!!LIVRO SENDO REVISADO!! "A traição veio da pior parte" Amanda é uma jovem de 17 anos, brasileira e cursando o último ano do ensino médio. Sendo uma pessoa que se destaca por sua beleza e inteligência, Amanda conseguiu chamar atenção de um dos principais traficantes do Rio de Janeiro que se empenhou em conquistá-lá desde os 16 anos da jovem e a ter só para ele. Um homem possessivo? talvez, mas o coração não escolhe por quem se apaixona... No início tudo são flores, o tempo passa e com isso vem as mudanças, agressões e o sentimento de possessão cada vez maior. Sentimentos são retidos, junto isso o ódio e o arrependimento. O caminho é sem volta, as atitudes suspeitas aumentam sobre seu namorado que banca um altíssimo padrão de vida além do comum para a quantidade de dinheiro que controla. É óbvio que existe algo de errado, mas o quê? Mal sabia Amanda de onde estava vindo todo esse dinheiro. O desvio é altíssimo e o verdadeiro dono...
Ler maisAmanda Almeida Sinto meus joelhos fraquejarem. A cada palavra daquele homem, uma parte de mim se despedaça. Não entendo nada. Dívida? Notas falsas? Tráfico? Palavras jogadas ao ar que me atingem sem que eu possa me defender. Eu só sei que estou no meio de algo que não é meu. Que não deveria ser meu. Diego grita, tenta negociar. Gabriel cospe ódio em cada palavra, mas no fundo, vejo o medo estampado em seus olhos. E eu? Só consigo chorar. — Tenho certeza que ela dará conta da dívida — ele diz, e sinto minha respiração falhar. Eu não sou uma moeda. Não sou um pagamento. Mas, naquele lugar, sou exatamente isso. — Por favor… — minha voz falha, embargada. — Gabriel… o que você fez? Ele tenta se soltar. Tenta lutar. Mas não consegue. A cena é cruel demais. O homem volta a se aproximar de mim. Seus dedos frios tocam meu rosto como se quisessem me acalmar, mas só me deixam mais desesperada. Eu viro o rosto, recuso o toque. Ele sorri com isso. Como se gostasse da minha resistênci
Heros Caccini Observo o pequeno corpo feminino adentrar pela porta, trêmulo e pálido, como se o sangue tivesse congelado em suas veias. Provavelmente por conta do revólver apontado diretamente contra sua cabeça. Não pude evitar que escapasse um sorriso de canto ao ver seu semblante. O medo já não era apenas medo: era desespero. Agonia. Seu namoradinho está machucado… e isso dói? Faça-me o favor. É uma garota bonita, apesar do corpo bem mais magro do que nas fotos. Os fios escuros estão presos em um rabo de cavalo malfeito, e suas roupas lembram um fardamento escolar. Seu estado é quase deplorável. — Pode soltar. — Não demora para que obedeçam. Seu corpo é empurrado ao chão, bem aos meus pés. Ela cai de joelhos, a cabeça baixa, sem pronunciar uma palavra. Sua respiração descompassada preenche o silêncio à medida que me aproximo. Posso sentir o medo dela mesmo a quilômetros de distância. Agacho-me, ficando frente a frente com seu corpo encolhido e trêmulo como um pinscher raiv
Amanda Almeida Meu coração não b**e forte. Não sinto a ansiedade, nem a adrenalina correr por minhas veias. Eu devia estar ansiosa? Claro. É o meu aniversário de 18 anos. Sonhei tanto com esse dia, mas nunca imaginei que aconteceria dessa maneira. Tudo está acontecendo rápido demais. Frio. Cruel. Não tenho notícias do meu tio, meu primo mal fala comigo, e Julia só se aproxima por causa da nossa festa. Tento prestar atenção na aula de encerramento, mas meus pensamentos me incomodam. — Amanda? — ouço Sofia me chamar baixinho, sentada ao meu lado. — Me empresta o corretivo? — rio baixo. Sofia sempre esquece alguma coisa em casa. Abro o estojo e entrego o objeto para ela. A sala está mais cheia que o normal. Todo fim de semestre é a mesma coisa: alunos que mal frequentaram as aulas aparecem como se nada tivesse acontecido. Ouço meu nome ser pronunciado, trazendo-me de volta à realidade. — Amanda? Por gentileza, poderia me acompanhar até a diretoria? — a diretora anuncia, seca, e
Amanda Almeida Observo as nuvens carregadas entre alguns morros altos da comunidade detalhadamente. A minha hora favorita aqui é a noite, onde todas as luzes das casas são acessas, o que me lembra bastante o natal e vagalumes em meio ao anunciado da noite.Eu amo aqui, o único defeito foi me envolver com uma pessoa errada.Não adianta me lamentar, a merda foi feita, eu aguento às consequências.Ouço o ranger dá porta do quarto ao se abrir vagarosamente.Suspiro pesado encolhendo meu corpo abraçando com os braços as minhas pernas.-Você não vem comer?- seu tom de voz é aparentemente preocupado, ecoa pelo cômodo . -Já tem dias que não come, Amanda.Só aparentemente preocupado.Eu odeio todo esse fingimento, eu odeio o seu tom de voz, o jeito que me toca é tudo tão... superficial.Se esse homem algum dia foi apaixonado por mim, morreu.Já faz dez dias que Gabriel me mantém presa no meu quarto, privada de tudo e de todos."Para sua segurança" O olho de relance notando sua aproximação si
Amanda AlmeidaSuspirei pesadamente ao ver o meu estado em frente ao espelho. Minha maquiagem é borrada pelas lágrimas que escorrem formando caminhos escuros por minha face.Apoio minhas duas mãos sobre a piá do banheiro encarando meus olhos através do reflexo do espelho.-Amanda?- ouvi a doce e receosa voz de Sofia do outro lado da porta. -Posso entrar.Rir sem humor.-É o seu banheiro, claro que pode.Sofia mora com o pai que é usuário de drogas e cliente fiel do Gabriel. Sofia me contou que eles vieram para o Rio na tentativa de dar uma vida melhor para o seu pai e que talvez ele pudesse larga o vício.Nem tudo sai como planejamos, infelizmente.Ouvi a maçaneta virar e passos em seguida, não demorou para Sofia aparecer em meu campo de visão, ela parou ao meu lado repousando sua cabeça sobre meu ombro.Ela não falou nada, apenas me abraçou de lado, permanecendo em silêncio encarando nossos reflexos.É reconforte saber que alguém estaria ali para mim, sem me julgar, independente de q
Amanda AlmeidaEsse ano letivo tá acabando comigo.Estou exausta, com sono e sobrecarregada.Uma tática que adotei foi sempre me esforçar no primeiro e segundo bimestre, assim poderia relaxar no terceiro e último.Só que agora eu tenho que ajudar Sofia a estudar matemática ou ela pode reprovar na matéria e consequentemente no ano.Explico a ele milhões e milhões de vezes a fórmula simples para resolver a equação de segundo grau.Olho para seu rosto e ela me encara de volta com uma cara imensa de interrogação.-Abre a mente, boba.- dou um tapa de leve em sua nuca, Sofia rir massageando o local.Já estamos horas e mais horas estudando sem nenhum avanço da parte dela.Não irei desistir.-Nossa, imagino perder o ano por conta de uma matéria só.- ela choraminga. -Odeio ser burra com todas as minhas forças.Não pude evitar a gargalhada que escapou e por fim das contas acabamos rindo da sua própria desgraça.-Não fique assim...- respiro fundo recuperando o fôlego. -Vamos estudar mais, ainda





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