Capítulo 13
Heros Caccini

Observo o pequeno corpo feminino adentrar pela porta, trêmulo e pálido, como se o sangue tivesse congelado em suas veias.

Provavelmente por conta do revólver apontado diretamente contra sua cabeça.

Não pude evitar que escapasse um sorriso de canto ao ver seu semblante. O medo já não era apenas medo: era desespero.

Agonia.

Seu namoradinho está machucado… e isso dói?

Faça-me o favor.

É uma garota bonita, apesar do corpo bem mais magro do que nas fotos. Os fios escuros estão presos em um rabo de cavalo malfeito, e suas roupas lembram um fardamento escolar.

Seu estado é quase deplorável.

— Pode soltar. — Não demora para que obedeçam. Seu corpo é empurrado ao chão, bem aos meus pés.

Ela cai de joelhos, a cabeça baixa, sem pronunciar uma palavra. Sua respiração descompassada preenche o silêncio à medida que me aproximo. Posso sentir o medo dela mesmo a quilômetros de distância.

Agacho-me, ficando frente a frente com seu corpo encolhido e trêmulo como um pinscher raiv
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