Minha Querida Babá

Minha Querida BabáPT

Romance
Última atualização: 2025-05-30
Julie Oliver  Atualizado agora
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Índice

Douglas Benson tem 30 anos, e é Vice-diretor de uma grande Empresa do ramo Tecnológico. É pai solteiro de três crianças, cujo uma delas ainda é um bebê. Ele é um homem bem-sucedido e muito ocupado, por se dedicar tanto no trabalho com o cargo importante que possui, Douglas se vê desesperadamente à procura de uma nova babá para os filhos, já que a última se demitiu após receber uma irrecusável oportunidade de emprego em outra cidade. Melinda Paxton é uma jovem de 23 anos formada em Gastronomia e sem muita experiência no CV. E após se demitir do emprego de garçonete onde passou longos meses trabalhando recebendo cantadas baratas e ofertas indecentes, se encontra numa situação bem crítica, Melinda foi expulsa de casa pela própria mãe, e por isso recorreu à melhor amiga pedindo para que a acolhesse em sua casa, com dívidas até o pescoço e louca para conseguir um emprego e sair logo da casa da amiga, acabou entrando num site de Agência de empregos, e lá encontrou uma vaga que seria a sua única esperança. Dois jovens com seus próprios problemas e preocupações. Um emprego que beneficiaria a ambos. Três crianças. E um só destino que os uniria. Quando uma história de amor têm que acontecer, simplesmente acontece.

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Capítulo 1

Capítulo 1

Melinda

— O quê? Como assim? A senhora não pode fazer isso comigo! — olhei para a minha mãe indignada.

— Você não consegue parar em emprego algum! Não vou mais te sustentar, Melinda! Já é maior de idade, então se vire! Na minha casa você não fica mais, não mesmo! — Praticamente jogou a grande mala com os meus pertences aos meus pés.

— A culpa não é minha! Ah, quer saber? Eu que não vou implorar para ficar. Você só liga para aquele seu namorado nojento que te trai! E eu vou rir muito quando ele te passar a perna, Pam! Ele é um baita de um cretino que só está com você por dinheiro, mesmo você recebendo uma mixaria que você chama de salário! — falei o que estava entalado na cara dela.

Pam arregalou os olhos e abriu a boca, pasma.

— Dobre a língua quando for falar do Jean, ele...

— ELE DÁ EM CIMA DE MIM, MÃE! E CEGA COMO VOCÊ É, NUNCA PERCEBEU! — gritei irritada, apanhei minha mala vermelha e lhe dei as costas.

— MELINDA, VOLTE AQUI! — Esbravejou, a ignorei e fui embora sem olhar para trás.

Minha própria mãe tinha me expulsado de casa, só porque eu estava desempregada e não podia ajudá-la com as despesas.

Mas juro que a culpa não era minha, tentei até o último segundo me manter firme naquele emprego, mas realmente não deu... Infelizmente não deu.

Não podia ficar a vida toda servindo como garçonete, sendo assediada pelos clientes pervertidos, e tendo que aturar desaforos, e reclamações do meu chefe... Que ser humano aguenta tantas humilhações?

Por isso dei um basta naquilo, pedindo demissão.

E claro, Pam não aceitou muito bem.

Ficou com raiva e começou a pegar no meu pé dia e noite, me impondo pressão e eu tentei, porém, não estava conseguindo arranjar nenhum emprego... De jeito nenhum.

E naquela noite, fui bater no apartamento de Carly, minha melhor amiga.

Era inconveniente da minha parte, e infelizmente eu não tinha mais para onde correr.

Somente Carly poderia me ajudar e me acolher.

E foi o que a amiga fez.

Carly morava com o namorado, Gabriel.

Era um cara legal, de um coração enorme, e fui recebida tão bem por eles.

Mas eu tinha que sair de lá, não poderia passar o resto da vida morando com eles, certo?

Eles tinham que ter a privacidade deles e tudo mais, e eu não poderia abusar da gentileza de ambos, vivendo sob o teto deles sem fazer nada para ajudá-los com as despesas, e de jeito algum eu queria ser um fardo para a minha amiga e seu namorado carregarem.

Comecei a sair pela cidade, todos os dias à procura de um emprego.

Poderia ser qualquer coisa, qualquer coisa mesmo.

Estava desesperada para arrumar um serviço e sair do apartamento de Carly.

Já era maior de idade, e aos 23 anos, eu tinha que tomar rumo na vida e me estabilizar.

Era o certo a se fazer.

Por quê era tão difícil arrumar um emprego?

Carly e Gabriel sairam numa sexta-feira para algum programa em casal, e eu fiquei em casa, sempre ajudava nas tarefas domésticas e claro, cozinhava para todos nós.

Minha amiga trabalhava num salão de beleza e seu namorado era gerente numa loja de auto-peças.

Peguei o notebook dela e entrei num site à procura de alguma vaga.

Acessei em uma Agência online e cadastrei meus dados, e enviei meu CV.

E duas horas depois, recebi uma notificação no meu E-mail.

Havia uma vaga.

Uma bendita vaga.

Respondi a notificação toda esperançosa, havia um pedido de dados básicos e um link com o endereço e o horário da entrevista.

'Vaga para babá: Confirme seus dados e sua resposta novamente.'

Confirmei tudo e pronto... Já tinha uma entrevista de emprego para babá, era melhor que nada.

Anotei o endereço da casa direitinho no bloco de notas do meu celular e coloquei o aparelho para despertar às 06h.

Tinha que estar lá às 07h.

E como eu não era a pessoa mais pontual do mundo, era melhor me precaver e acordar cedo.

Saí do site e fechei o notebook da Carly.

Era uma oportunidade e eu tinha que conseguir aquela bendita vaga.

Se eu tinha alguma experiência com crianças?

Claro que não.

Nenhuma.

Porém, o desespero e a necessidade me fizeram tomar aquela atitude, e de acordo com os dados daquela vaga, o tal de Sr. Benson não tinha nenhuma exigência... O pobre homem só poderia estar desesperado por uma babá e aquela era a minha chance.

No dia seguinte...

Atrasada!

Acordei atrasada para a minha entrevista de emprego.

Como pude esquecer de colocar o bendito despertador para tocar uns 20 minutos adiantados?

Pulei para fora e corri para o banheiro.

Tomei uma ducha fria para despertar por completo.

Me enrolei na toalha às pressas e fui revirar a cômoda onde estavam as minhas coisas, eu também tinha esquecido de separar uma muda de roupa na noite anterior.

Me sequei, borrifei um pouco de desodorante e tentei ao máximo secar meu cabelo com a toalha.

Vesti um conjunto de lingerie qualquer e peguei uma blusa de mangas compridas, nada de decotes.

Me arrumei numa velocidade absurda, pondo o meu jeans melhorzinho e por fim, calcei minhas sapatilhas simples após domar meus cachos com algumas escovadas, eles teriam que secar naturalmente até eu chegar lá, se eu fosse prendê-los, o meu cabelo ficaria ainda mais embaraçado.

Blusa branca. Calça jeans de lavagem escura. Sapatilhas básicas. Maquiagem leve?

Tudo okay... Apenas passei lápis de olho e um pouco de brilho labial, o que não ia durar muito nos meus lábios... Por quê era tão docinho e saboroso?

Enfiei minha carteira na bolsinha preta com alças longas metalizadas e peguei minha pasta com os documentos necessários, incluindo o meu CV.

Saí correndo, torcendo para chegar na casa do tal de Sr. Benson, se fosse preciso, eu iria me ajoelhar e pedir perdão pelo atraso.

Oh, não, eu não poderia perder aquela preciosa oportunidade.

Parecia até castigo... Acabei esquecendo meu casaco e eu sequer tinha um guarda-chuva.

Fiquei pulando e sinalizando feito louca para algum táxi parar para mim.

Um infeliz passou em alta velocidade fazendo a água espirrar e me dar um banho além da chuva que estava começando a engrossar.

Bufei de raiva, nem adiantava xingar ou chorar.

Sem outra alternativa, corri para o ponto de ônibus mais próximo.

[...]

Quando enfim cheguei no endereço anotado no meu celular, a chuva havia cessado e eu estava tremendo de frio, com a roupa ainda molhada e eu devia estar nada apresentável.

Por quê nada era tão simples para mim?

Desistir?

Jamais!

Não mesmo.

Era um bairro bonito, com casas com varandas, jardins bem cuidados e cercas pintadas, todas elas no mesmo estilo, típicas casas para famílias com boa renda e do tipo tradicional.

O portão baixo estava sem cadeado, olhei para a garagem após passar por ali e atravessar o gramado, seguindo por um caminho bonitinho até a varanda enfeitada com vasos e arranjos de flores pendurados.

A casa era grande, de dois andares.

Toquei a campainha.

Toquei de novo e de novo.

E finalmente a porta foi aberta, uma menina quem me atendeu.

Devia ter uns 7 anos.

Tinha cabelos lisos e castanhos medianos, e olhos castanhos num tom de avelã, pareceu surpresa quando me viu.

— PAI! — seu grito soou tão alto que até me assustou.

E não demorou muito, um homem surgiu com um bebê nos braços abrindo um berreiro.

Logo atrás um garotinho parecido com a menina veio pedalando numa bicicletinha azul com rodinhas.

— Ah, graças a Deus! Entre, entre! — pediu apressado.

Sem jeito e dando um sorrisinho, entrei murmurando um 'Com licença' e a menina bateu a porta.

— Essa daí não vai durar nem dois dias. — A pestinha passou por mim.

O bebê em seu colo era uma menininha que não parava de se esgoelar.

Uau!

O choro dela era potente.

— Perdão pelo atraso, acabei tendo alguns imprevistos. — me desculpei envergonhada.

— Sem problemas. Isso acontece. — Sorriu dando tapinhas nas costas da bebê que agitava os bracinhos. — Prazer, sou Douglas Benson, e você deve ser a Srta. Paxton, certo? — perguntou ainda tentando acalmar a criturinha escandalosa.

— Prazer em conhecê-lo, Sr. Benson. Certo, sou eu mesma! — nem tinha como cumprimentá-lo com um aperto de mãos.

— Pode ficar à vontade. — Reparei que ele era um homem bonito, estatura mediana, cabelos e olhos escuros, com barba por fazer. — Ally! — chamou em voz alta.

A menina que atendeu a porta apareceu correndo.

— O que é? — Ui, ela era atrevida, ele lançou um olhar repreendedor. — Sim, senhor. O que o senhor quer, papai? — parecia entediada.

— Traga uma toalha limpa para a Srta. Paxton. — pediu.

Ela assentiu meio contrariada e correu para ir buscar a toalha.

O menino que era menor estava parado sobre a bicicleta me olhando curioso.

— Alyson é a mais velha, tem 7 anos. E esse é o Noah, tem 4 anos e essa pequena chorona no meu colo é a Hannah, tem apenas 9 meses. — sorriu para a filha.

— Seus filhos são lindos. — elogiei.

— Obrigado! — agradeceu.

— O que ela tem? — apontei para a bebê que continuava chorando.

— Não sei... — Ele estava sem jeito, agoniado e sem saber o que fazer para acalmar a pequena.

Que tipo de pai era aquele que não sabia o que a filha tinha?

E onde estava a mãe das crianças?

Observei ele deitar ela.

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