A Casa Mancini dormia com os olhos abertos.
Naquela manhã, ninguém falava alto.
Ninguém andava sozinho.
E ninguém confiava em ninguém — exceto Lucia e Serena.
Na sala do conselho, Adriana cruzava os braços.
— Não é inteligente confiar em alguém cuja existência foi apagada por tanto tempo.
— E o que você sugere? — respondeu Lucia, fria.
— Que testemos Serena.
Com ações. Não com palavras.
Lucia encarou Adriana.
— Ela já provou lealdade com o próprio sangue.
— Talvez.
Mas a lealdade muda quando o sangue começa a cobrar o que é seu.
Serena, ao lado de Lucia, manteve-se em silêncio.
Ela sabia: não adiantava argumentar.
Era hora de mostrar.
—
Enquanto isso, Amara montava a operação que chamava de “O Começo do Fim.”
— Quero as entradas bloqueadas.
O sistema de segurança hackeado.
E bombas de pulso eletromagnético posicionadas nas torres.
Lúcio assentia, anotando tudo.
— E o que faremos com Serena?
— Deixamos que ela escolha um lado.
O amor dela é um fio solto.
E fios soltos… sempre puxam tod